Filarmônica

filarmonicaFilarmônica interpreta peças de Stamitz, Grofé, Mignone e Barber e recebe violonista Philippe Quint.

Nos dias 23 e 24 de março, a Filarmônica de Minas Gerais celebra três importantes aniversários: 300 anos de Johann Stamitz, por meio da Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2; 125 anos de Ferde Grofé, com sua Suíte Grand Canyon; e 120 anos de Francisco Mignone, com a Sinfonia tropical. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o violinista Philippe Quint retorna a Belo Horizonte para interpretar o Concerto para violino, op. 14, de Samuel Barber.

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que falam do repertório. Na celebração dos 120 anos de Francisco Mignone, o pianista e professor Paulo Sérgio Malheiros dos Santos expõe sua visão sobre a Sinfonia tropical.

O violinista Philippe Quint é natural da Rússia, estreou com uma orquestra aos nove anos. Estudou com Andrei Korsakov, na Escola Especial de Música de Moscou para Talentos, e, nos EUA, obteve Bacharelado e Master’s Degrees na Juilliard School. Entre seus mestres, estão Dorothy Delay, Cho-Liang Lin, Masao Kawasaki, Isaac Stern, Itzhak Perlman, Arnold Steinhardt e Felix Galimir. Participou nos festivais de Lucerna Zaubersee, Verbier e Colmar. Pelo selo Avanti Classic, lançou nova gravação dos Concertos de Glazunov e de Khatchaturian, com a Bochumer Sinfoniker, sob direção de Steven Sloane. Seus dois álbuns com os Concertos de Korngold e de William Schuman receberam nominações ao Grammy.

Os concertos começam às 20h30, na Sala Minas Gerais. Ingressos R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal). Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Mais informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Origens da arte

arte1O professor Luiz Flavio dá minicurso em três aulas sobre origens da arte.

O que é arte? Quando, onde e como surgiram as primeiras expressões artísticas? Quais as relações da arte com os outros saberes humanos? Para que serve a arte? O curso Origens da Arte, que será ministrado por Luiz Flávio, propõe a reflexão destas e outras importantes questões, a partir de uma introdução geral à arte e à história da arte.

Partindo da chamada “Pré-História”, o professor mostrará como a passagem do Paleolítico ao Neolítico possibilita as condições de estruturação das sociedades, da arquitetura e das artes, que atingirão grande esplendor nos séculos e milênios seguintes, desde as primeiras culturas urbanas do Oriente Antigo ao mundo contemporâneo. Ao conhecer as origens da arte, compreenderemos também as suas profundas relações com a técnica (ciências), magia (ritos, rituais, religiões), imaginação (mitos, mitologia) e pensamento (filosofia).

Com imagens e textos complementares, além do material escrito, o minicurso tem como objetivo apresentar a arte como um fato complexo, que transcende a estética, por se constituir como um fenômeno sociocultural relacionado à totalidade da existência humana. Assim, a arte será analisada como foco de convergência dos mais diversos valores: sociológicos, políticos, filosóficos, psicológicos, religiosos, ideológicos, utilitários, etc.

Serviço

Aula 1 (13/02 ou 15/02): Introdução Conceitual: O que é Arte?

– Conceituações fundamentais: Arte; História; História da Arte; Estética; Beleza

– Divisões da História (Cronologia) e evolução dos conceitos de Arte e Beleza ao longo dos tempos

– Relações da Arte com outros saberes (Mitologia, Filosofia, Ciências, Religião)

 

arte2Aula 2 (20/02 ou 22/02): As Origens da Arte – Pintura e Escultura no tempo das cavernas

– Arte primitiva ou “pré-histórica”: linguagem, magia e técnica ou arte-religião-ciência

– Deusas-mães e representações de animais: o naturalismo do Paleolítico Superior

– As cavernas de Altamira, Lascaux, Chauvet e outros templos da pintura rupestre

 

Aula 3 (06/03 ou 08/03): Arte e Pensamento ou Arte Como Representação das Ideias

– Geometrismo e animismo na Arte do Neolítico

– Esquematização, sinais e símbolos: Arte e Linguagem

– Dos dólmens aos cromlechs: os primórdios da Arquitetura

 

Dias/Horários: Segundas (14h30-17h) ou Quartas-feiras (19h-21h30)
Local: Atelier Casa da Cultura/Lucia Castanheira
Endereço: Rua São Pedro da União, 106. Sion. BH.
Preço: Aula avulsa: R$ 100,00 / Curso completo: R$ 280,00
Inscrições: ateliercasacultura@gmail.com
Telefones: (31) 3223-6912 ou 99644-3234

Esculturas

marco3A Casa Fiat de Cultura abre, nesta segunda, 23 de janeiro, a exposição de esculturas do artista plástico Marco Aurélio R. Guimarães. A abertura será só para convidados, e a visitação aberta ao público começa no dia 24, terça-feira.

Marco Aurélio é de Belo Horizonte, engenheiro por formação e autodidata nas artes, só pode se dedicar integralmente ao seu prazer que são as esculturas. Aí sim, fez vários cursos e mergulhou na arte. Fez esculturas em mármore, bronze e madeira. O globo ficou famoso, mas foi nas formas humanas que se destacou e são elas que estarão expostas na Casa Fiat de cultura.

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Paulo Laender

Paulo Laender. Foto: Beto Magalhães / EM / D.A. Press
Paulo Laender. Foto: Beto Magalhães / EM / D.A. Press

Exposição de Paulo Laender mostra sua trajetória.

Paulo Laender está com uma bela exposição de seus trabalhos Galeria de Arte do Minas 1, na Rua da Bahia. O artista conseguiu reunir obras desde a década de 80 e com isso foi possível montar uma linha histórica mostrando sua trajetória artística. Laender é arquiteto, desenhista, escultor e designer.

Pode-se dizer que Paulo Laender é um dos primeiros mineiros que trabalha de forma diferente da escola Guignard, ele salta do expressionismo e chega ao modernismo com os pés bem fincados, devido ao seu conhecimento na área de arquitetura e design. Laender bebe da fonte do modernismo e do cubismo passando pelo art-dèco, não traçando uma identidade que tem as características da arte feita em Minas como, por exemplo, a barroca.

Pode-se dizer que o trabalho apresentado na exposição ‘Paulo Laender – Uma Trajetória’ é atemporal, pois o artista cria no tempo da arte. A coleção que pode ser vista inclui esculturas, relevos, pinturas, gravuras e objetos.

A artista plástica Maria Helena Andrés visitou a exposição e escreveu um lindo texto que faço questão de publicar aqui:

PAULO LAENDER, UMA TRAJETÓRIA

mariahelena
Emmanuel

Maria Helena Andrés

Estou na Galeria de Arte do Minas Tênis Clube, percorrendo uma exposição de Paulo Laender. Ele mostra sua trajetória na arte, desde a sua primeira exposição no Minas Tênis Clube, a convite de Palhano Junior. Na ocasião ele mostrou desenhos de 1963. No catálogo desta mostra coletiva estão: Paulo Frade Laender, Luiz Antonio Lanza e Antonio Eugênio de Salles Coelho. Para esses três artistas, a vida foi mostrando caminhos diferentes.

Paulo Laender viveu etapas diversas de sua arte, sempre conservando uma ligação de uma fase com a outra.

Talvez poderíamos dizer: crescimento orgânico, como uma árvore que vai conservando as características de sua espécie e vai crescendo, tomando formas variadas mas sempre ligadas umas com as outras, com uma coerência impressionante. Exemplo de Unidade na Diversidade. Isto porque na diversidade de materiais, gravuras em metal, desenhos, pinturas, esculturas, há sempre uma unidade que caracteriza o artista.

Foto Eliana Andrés
Foto Eliana Andrés

Paulo Laender foi meu aluno, e desde os desenhos dos primeiros barcos, já demonstrava a sua escolha pelas formas curvas. Há também uma característica que nos mostra a busca dessas formas curvas. Os barcos de 1963 nos mostram o jovem talento despertando para uma viagem ao desconhecido.  O barco simboliza viagem e Paulo Laender viajou, percorreu o mundo, mas agora em seu atelier de Nova Lima, continua a grande viagem pelos caminhos da arte. O perfeccionismo de suas obras é fascinante e a sensualidade de suas formas nos lembra os grandes mestres do barroco mineiro. Os portugueses trouxeram para nós o barroco e, em terras brasileiras, produziram suas melhores obras que até hoje estão nas igrejas de Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará.

Paulo retoma o barroco em seu espírito, transcendendo a forma e elevando-a a um plano de grande contemporaneidade.

Ele é um artista barroco e contemporâneo, está presente no seu tempo, corajosamente enfrentando as dificuldades que a arte nos impõe. Em suas esculturas, inspiradas em andanças pela Índia, admiramos a figura de Ganesh, aquele que abre os caminhos. Sem reproduzir a figura de Ganesh, ele nos mostra o seu espírito e a sua atitude resoluta e firme.

Voltando ao Brasil, encontramos o escultor trabalhando na forma de  barcos. Grandes troncos de árvores são esculpidos lembrando a forma dos nossos barcos indígenas e dos barqueiros do São Francisco.

Agora, o barco não é mais desenhado, mas esculpido na madeira laminada, colada e cavilhada, característica muito especial de seu estilo como escultor. Paulo desce às nossas origens, rebusca seus antepassados indígenas e os artistas e artesãos que construíram o patrimônio artístico de Minas Gerais.

Ser universal e ao mesmo tempo regional é a grande lição que este artista mineiro está dando para as gerações futuras.

Paulo Laender é um artista consciente, maduro. Não busca modismos nem influências externas, mas é dentro dele mesmo, em seu interior que ele vai buscar motivações para o seu trabalho.

Esta busca interior às vezes é também figurada em esculturas ou objetos, onde outras formas menores estão colocadas mostrando o mundo externo e o mundo interno que continua existindo em toda a natureza e na criação.

 

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Fotografia

Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança
Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança

Jomar Bragança abre exposição na AM Galeria, sábado, 24.

O conhecido e reconhecido fotógrafo de arquitetura Jomar Bragança,  abre exposição de suas fotografias. São trabalhos inéditos da série intitulada E se fossemos nós os modernos?.

Desde meados da década de 80, Jomar passou a desenvolver um trabalho autoral que lida com a memória dos lugares, a arquitetura abandonada e a relação do homem com a natureza.

Para a nova exposição o fotógrafo apresenta um ensaio sobre a residência modernista Dalva Simão de 1954 projetada por Oscar Niemeyer, localizada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O projeto, começou em 2013, tem curadoria de Manu Grossi,  e se desenvolde a partir do livro do antropólogo, sociólogo e filósofo francês Bruno Latour, que afirma que a nossa modernidade jamais passou de um projeto e que tal projeto falhou.

Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança
Casa Dalva Simão Foto Jomar Bragança

No ensaio o artista nos apresenta a casa vazia, detalhes da arquitetura, ângulos, luzes, sutilezas próprias do projeto modernista de Niemeyer. Na exposição as imagens se confundem com os materiais presentes no projeto e, em duplas, compõem uma montagem onde se tornam janelas de alumínio, caixas de concreto, lambris de madeira, azulejos, jardins e espelhos. Segundo Manu Grossi, “é como um passeio pela memória do modernismo. A obra de Jomar Bragança apresenta uma força delicada e uma simplicidade de recursos próprios dos grandes fotógrafos/artistas que conseguem desmaterializar e reconstruir conceitos através de seu olhar sobre um lugar e seus possíveis novos significados. Sem dúvida este ensaio tem uma poesia que traz importante reflexão sobre o papel da arquitetura moderna no Brasil, o abandono dessas edificações residenciais e sobretudo o que existe de modernidade em nós e qual seu legado – especialmente em Belo Horizonte.”

SERVIÇO

Exposição: E se fossemos nós os modernos?
Abertura: 24 de setembro, das 11h às 16h
Local: AM Galeria de Arte | Rua do Ouro, 136, Serra – Belo Horizonte/MG

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30
Encerramento: 19 de outubro.
Entrada gratuita
Presença de manobrista no local

ITC

Grandes mestres

Em contraposição à Belle Époque, sob o signo do espírito decadente, que postulava a poesia como uma arte de desencantamento diante da vida, muitos poetas e artistas declararam sofrer do mal do século. Numa era de grande avanço do modo de produção capitalista e revoluções de todas as ordens, um sentimento de mal-estar pairava sobre o final do século XIX, fazendo do artista a sua maior vítima.

Do encontro entre estes dois sentimentos e percepções de mundo, nasceram artistas que proclamaram uma nova forma de beleza que, pela primeira vez, buscava sediar a sua consciência no próprio presente. Ultrapassando as convenções anacrônicas e persistentes, eles trilharam diferentes direções, legando ao século XX uma liberdade estética absoluta. Entre os diversos criadores deste período de transição destacam-se as trajetórias de Monet, Van Gogh, Klimt e Matisse, importantes focos irradiadores da arte moderna.

E é sobre esses quatro pintores que o professor de história da Arte, Mitologia Grega e Filosofia, Luiz Flávio, fará seu próximo ciclo de palestras sobre arte.
Setembro

Dias 12 ou 13 – Monet e o Impressionismo

Dias 19 ou 20 – Van Gogh, um gênio decadente no fim do século

Dias 26 ou 27 – Klimt e a introdução do Modernismo em Viena

Outubro

Dia 1º ou 4 – Matisse: fenomenologia da cor

 

Segundas-feiras, das 14h30 às 17h

Terças-feiras, das 19 às 21h30

Local: Atelier Casa da Cultura / Lúcia Castanheira – Rua São Pedro da União, 106. Sion. Valor: R$ 80,00 cada palestra

Inscrições: ateliercasacultura@gmail.com

Telefones: (31) 3223-6912 / 99644-3234

Piccola Galeria

Exposição Ensaios Visuais do Piemonte. Foto Leo Lara/Studio Cerri
Exposição Ensaios Visuais do Piemonte. Foto Leo Lara/Studio Cerri

Novo espaço de artes visuais abre seleção de artistas para exposição.

Casa Fiat de Cultura criou a Piccola Galleria, um pequeno espaço para artes visuais, no hall principal, para receber para exposições individuais ou coletivas de curta duração. E lança seu programa de seleção para artistas interessados inscreverem seus trabalhos.

No novo espaço, serão realizados dois tipos de mostras: as programadas pela própria Casa Fiat e as selecionadas entre os inscritos.

Em local de grande circulação de visitantes em sua sede na Praça da Liberdade, a sala já está pronta para receber mostras inéditas de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros, e dar destaque a novos talentos da pintura, desenho, gravura, escultura, fotografia e videoarte.

Os interessados devem se inscrever, até 15 de agosto, segundo as instruções do programa disponível no site www.casafiatdecultura.com.br. As escolhas ficam a cargo de comitês integrados por artistas, críticos, colecionadores e professores.

“A Piccola Galleria está alinhada à premissa da Casa Fiat de Cultura de incentivar a produção artística brasileira e internacional. Com toda a alta qualidade técnica e a expertise da Casa Fiat, as artes visuais, em suas diversas manifestações, contam agora com mais esse espaço para fruição. Esperamos que artistas e público se apropriem e usufruam de nossa Piccola Galleria”, ressalta o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira.

Em 10 anos de trajetória, a Casa Fiat de Cultura consolidou-se como referência no mundo das artes em Minas e no Brasil, ao conquistar o respeito e a confiança dos mais renomados museus e coleções de vários países e ao atrair mais de um milhão de visitantes em suas exposições. A intenção da Piccola Galleria é dar evidência às novas ideias e incentivar a produção artística contemporânea, em um local intimista e charmoso, mas com grande circulação de público, com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Como participar

O artista interessado deverá entregar material contendo nome da exposição, número de obras a serem apresentadas, categoria (pintura, desenho, gravura, escultura, fotografia, videoarte, instalações e performances) e dados pessoais na recepção da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte, Minas Gerais), mediante protocolo, até o dia 15 de agosto de 2016.

O material entregue também deve conter fotos em alta resolução das obras de arte; lista de obras com identificação, medidas, técnica e ano de produção; currículo do artista; proposta curatorial e textos base. A resposta será encaminhada, via e-mail, em um prazo de 60 dias.

As demais orientações podem ser obtidas no programa de seleção disponibilizado no site www.casafiatdecultura.com.br.

Cláudia Garcia Elias

EXPOSIÇÃO DE BOTERO

Obras de Fernando Botero poderão ser vistas a partir do dia 5 de agosto em Belo Horizonte.

O Museu Inimá de Paula, em parceria com a galeria de arte Almeida e Dale, abre, na sexta-feira, 5 de agosto, uma exposição do artista Fernando Botero. As esculturas, pinturas e desenhos apresentados na mostra trazem as conhecidas figuras monumentais e volumosas, marca registrada do conceituado artista colombiano.

A exposição, uma homenagem aos 84 anos de Botero, é composta por 14 peças que abordam a sensualidade, circo, cavalos e pássaros. Botero inventa seu universo artístico ao desafiar as regras da natureza e os padrões de beleza, e estabelece sua própria ordem e razão. Suas obras possuem uma identidade inconfundível e destacam-se, sobretudo, por figuras rotundas.

Quadros como o “Trapezista” e “Domador” trazem motivos circenses; “Dois Bêbados” e “Dois Músicos” exibem costumes populares, entre outros exemplos. O artista revela em seu trabalho uma bagagem dos modernistas mexicanos, da arte renascentista e do barroco, característica observada na maioria de suas obras. “Eu não pinto gordos”, disse Botero sobre a abertura da exposição em Bilbao. “Eu trato de expressar o volume como uma parte da sensualidade da arte”.

A exposição será aberta ao público no dia 5 de agosto e poderá ser vista até 27 de novembro. A entrada é gratuita, as visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio por telefone.

SERVIÇO:
EXPOSIÇÃO FERNANDO BOTERO
Período: 5 de agosto a 27 de novembro
Museu Inimá de Paula(Rua da Bahia, 1201, Centro)
(31) 3213-4320
Entrada Gratuita
www.museuinimadepaula.org.br

ITC

Curso sobre a Itália

O Atelier Casa de Cultura Lúcia Castanheira está promovendo curso de arte e história italiana com o professor Luiz Flávio.

É um minicurso de quatro módulos sobre a arte e a história da Itália, um dos maiores patrimônios culturais do mundo. Este curso já foi ministrado há algum tempo com grande sucesso e a pedidos, estão reeditando.

Quais são as relações entre história, arte, arquitetura e cidade? Como pensava Giulio Carlo Argan – no seu clássico História da arte como história da cidade –, a cidade é sua arquitetura, compreendendo a organização e o aproveitamento do território para o desenvolvimento sócio-econômico e, portanto, ambiental e político. Para o grande teórico, “é arquitetura tudo o que concerne à construção; e é com as técnicas de construção que se institui e organiza, em seu ser e seu devir, a entidade social e política que é a cidade”.

Os fatos urbanos podem ser relacionados às obras de arte? Para os dois autores italianos, a cidade é coisa humana, obra produzida pela imaginação, testemunho de memória e valores, sendo, portanto, objeto e fato artístico. Analisando as tramas da construção do ambiente humano, perceberemos que a invenção da cultura e da história são necessidades que emanam da vida cotidiana e social.

A proposta do curso Arte e história na Itália é justamente analisar a história e a arte (pintura, escultura e arquitetura) produzida na Itália, da Antiguidade romana ao esplendor barroco do século XVII, um dos maiores patrimônios culturais do ocidente e do mundo, numa história dos fatos culturais e artísticos que será contada a partir de algumas das mais importantes e famosas cidades italianas, com seus belos templos, teatros, igrejas, monumentos e museus.

Muito interessante para quem pretende viajar para a Itália, bem como para quem gosta de adquirir conhecimento de forma geral e se interessam pela arte e cultura italianas e desejam compreendê-las em profundidade.

Programação:

Roma Antiga –  29/6

Itália Bizantina e Gótica – 11/7 ou 13/7

Florença Renascentista – 1/8 ou 3/8

Roma Barroca – 15/8 ou 17/8

Aulas às segundas, das 14h30 às 17h ou às quartas, das 19h às 21h30

Atelier Casa de Cultura Lúcia Castanheira, Rua São Pedro da União, 106, Sion

e-mail ateliercasadecultura@gmail.com

Telefones (31) 99644-3234 ou 3223-6912

ITC

Filarmônica

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Pianista Arnaldo Cohen

Recebemos com alegria os parabéns da equipe da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais pelo site Isabelateixeiradacosta.com.br! Muito obrigada à Nossa Filarmônica.

Para quem ainda não teve o privilégio e o prazer de conhecer essa magnífica orquestra, que nos traz tanto orgulho, ainda poderá desfrutar dos concertos imperdíveis que serão realizados este ano, dentro das séries de assinaturas Allegro, Vivace, Presto, Fora de Série  e de outros projetos desenvolvidos pela Filarmônica de Mias Gerais.

Na próxima quinta e sexta-feira, por exemplo, dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, teremos o concerto que celebra o centenário do compositor argentino, Alberto Ginastera, com duas de suas principais obras de cunho nacionalista: Abertura para o Fausto Crioulo, op. 9 e Estância: Quatro Danças, op. 8ª. Nesse mesmo concerto, a orquestra também apresenta uma obra emblemática da música sinfônica norte-americana: a Suíte de Appalachian Spring, de Copland, balé escrito para Martha Graham, sobre experiências nas montanhas do Apalache e, recebe, ainda, o reconhecido pianista Arnaldo Cohen, que vai interpretar o Concerto para piano nº 4 em sol menor, op.40, de Rachmaninov. Regência impecável do maestro Fábio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica.

Com uma programação intensa voltada para um público exigente e ávido por experiências mais significativas, a equipe que dirige a programação da orquestra, desenvolveu uma estratégia que está movimentando a Sala Minas Gerais. Antes dos concertos apresentados, há palestras esclarecedoras relacionadas ao conteúdo específico do programa apresentado naquele dia.

Foto: ©netun lima /Divulgação
Foto: ©netun lima /Divulgação

Para o próximo concerto o próprio maestro Fabio Mechetti fará a palestra na Sala de Recepções, dentro do projeto Concertos Comentados, das 19h30 às 20h, sobre o repertório das duas noites: Ginastera (duas obras), Rachmaninov (solista Arnaldo Cohen) e Copland (uma obra). A entrada para a palestra é gratuita e destinada às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos dessas noites.

Segue, assim, essa dica mais do que recomendada.

Acompanhe de perto a programação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais no site www.filarmonica.art.br

Informações:(31) 3219-9000

Serviço:

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – BH

Cláudia Elias