Filarmônica em novembro

Confira a programação da Filarmônica no mês de novembro

A Filarmônica de Minas Gerais é sem dúvida um dos melhores programas musicais de Belo Horizonte. O maestro Fábio Mechetti conseguiu uma coisa muito difícil: alcançar excelência na orquestra. Os concertos ficam lotados, as pessoas têm prazer em acompanhar a programação e até os mais jovens já estão adquirindo esta cultura musical, o que antes não se via por aqui.

Por isso, faço questão de colocar toda a programação do mês de novembro da Filarmônica aqui, para ninguém perder nada:

mechetti
Maestro Fábio Mechetti / Divulgação

5/11 – Encerramento do laboratório de Regência

  • Fabio Mechetti, regente
    Cibelle J. Donza, regente
    Flávio Lago, regente
    Hilo Carriel, regente
    Nilton Soares, regente

18h – Programa: Rossini – Guilherme Tell – Abertura

Brahms – Sinfonia nº 4 em mi menor, op 98

Entrada franca com retirada de convite antecipada

 

Maestro Cláudio Cruz / Divulgação
Maestro Cláudio Cruz / Divulgação

10 e 11/11 – Explorando Dvorák e Bartók

  • Regente convidado: Cláudio Cruz
    João Carlos Ferreira, viola

20h30 – Programa: Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 9

Bartók – Concerto para viola

Dvorák – Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

 

Cláudio Cruz é regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba – Música Erudita. Com a Orquestra Jovem participou do Festival MDR Musiksommer e Festival Young Euro Classic, na Alemanha; Festival Berlioz na França e Grachtenfestival na Holanda. Em 2015 realizou concertos no Lincoln Center e no Kennedy Center. O maestro tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, OSB, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, sinfônicas de Porto Alegre, Brasília e Curitiba. Em outros países, regeu as orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia, Royal Northern Sinfonia, New Japan Philharmonic, Jerusalem Symphony Orchestra, entre outras. Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado à obras de Edino Krieger. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

 

João Carlos
João Carlos / Divulgação

Violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, João Carlos Ferreira começou seus estudos de música aos oito anos de idade em Juiz de Fora, MG. Foi violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira entre 2004 e 2008. Como membro do Quarteto Radamés Gnattali, fez turnê nos Estados Unidos, participou de estreias em bienais de música contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú Cultural. João Carlos já se apresentou junto à Sinfônica do Espírito Santo e às orque stras das escolas de música da UFMG e da UFRJ. Pela segunda vez, atua como solista junto à Filarmônica de Minas Gerais. João Carlos tem se apresentado com outros grandes nomes do cenário brasileiro e internacional, como Roman Simovic, Claudio Cruz, Márcio Carneiro, Matias de Oliveira Pinto e o Quarteto Bessler. Tem participado como professor em diversos festivais. Atualmente é diretor musical do Trio Villani. O grupo foi contemplado no edital Natura Musical e acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

 

Marcos Arakati / Divulgação
Marcos Arakati / Divulgação

20/11 – Sobre tema e variações

  • Concertos para a Juventude
  • Regente Marcos Arakaki

11h – Programa: Haydn – Sinfonia nº 103, “O Rufar dos Tambores”: II. Andante piu tosto allegretto
Brahms – Sinfonia nº 4, op. 98: IV. Allegro energico e passionato – Piu allegro
Elgar – Variações Enigma, op. 36

 

Marcos Arakaki é regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais. Tem conduzido importantes orquestras no Brasil e também nos Estados Unidos, México, Argentina, República Tcheca e Ucrânia. Vencedor do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e do I Prêmio Camargo Guarnieri (2009), foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Sinfônica Brasileira Jovem, com grande reconhecimento da crítica especializada e do público. Gravou a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Natural de São Paulo, é Bacharel em Violino pela Unesp e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts.

 

Antti Siirala / Divulgação
Antti Siirala / Divulgação

24 e 25/11 – Um romântico Mendelssohn

  • Regente Marcos Arakaki
    Antti Siirala, piano

20h30 – Programa – Webern – Passacaglia, op. 1
Mendelssohn – Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40

Wagner – Tristão e Isolda: Prelúdio e morte por amor

Mendelssohn – Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana”
Classificado em primeiro lugar em três concursos internacionais de piano, incluindo a prestigiosa Competição de Leeds, o finlandês Antti Siirala se estabeleceu como um dos melhores pianistas de sua geração. Já se apresentou com as sinfônicas de São Francisco, da BBC de Londres, de Birmingham, de São Petersburgo, de Viena; orquestras do Festival de Budapeste, da Rádio Finlandesa, da Rádio de Frankfurt, Nacional Real Escocesa; Deutsches Symphonie-Orchester; Sinfônica NHK; entre outras. O pianista esteve sob regência de nomes como Herbert Blomstedt, Semyon Bychkov, Thierry Fischer, Neemi Järvi e Esa-Pekka Salonen. Também teve colaborações de sucesso com pianistas como Emanuel Ax, Yefim Bronfman, Hélène Grimaud e Ivo Pogorelich. Siirala foi um dos quatro artistas selecionados pela série de recitais de piano da Filarmônica de Berlim, junto com Pierre Laurent Aimard, Lang Lang e Martin Helmchen. Tocou no Kölner Philharmonie, no Concertgebouw, Festival de Lucerna, Tonhalle de Zurique e Wigmore Hall, além de salas em Bruxelas, Milão, Detroit e Nova York. Seu álbum de estreia com trabalhos de Schubert para a Naxos e sua gravação de Brahms para a Ondine foram escolha do Editor da revista Gramophone. Em 2013, tornou-se professor de piano no Hochschule für Musik und Theater, em Munique.

ITC

 

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