Nise da Silveira

nise 2
Foto Vantoen Pereira Jr/Divulgação

Nise: O Coração da Loucura, é o mais recente longa estrelado por Glória Pires que dá um show, como de costume, sempre que interpreta.

O filme conta a história da psiquiatra alagoana Nise da Silveira (1905-1999) que revolucionou o tratamento de pessoas com problemas mentais, principalmente os esquizofrênicos.

A história inicia-se em 1944, quando a doutora Nise retorna ao trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Dom Pedro II, em Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Ela tinha sido presa durante o Estado Novo – a ditadura de Getúlio Vargas – ao ser denunciada por uma enfermeira por ter livros marxistas. Por não concordar com a forma de tratamento utilizado com os pacientes, o diretor colocou-a no Setor de Terapia Ocupacional.

Nise ajeita o espaço com ajuda de dois enfermeiros e começa a convidar os pacientes do Centro a entrarem. Dá início a um tratamento diferenciado. Aos poucos, algumas pessoas começam a ajudá-la. E o resultado vem de uma forma linda.

Os roteiristas conseguiram transformar a carreira de Nise da Silveira em uma história inspiradora. Transpuseram para a tela a atenção, sensibilidade e respeito ao ser humano que Nise demonstrava ao clinicar. Glória Pires sabe passar o sentimento que sua personagem vive em cada momento. O elenco trabalha muito bem, com verdade e sem caricaturas. Vale a pena assistir.

Para casa, o terror dos pais

Foto flickr.com
Foto flickr.com

Escolas extrapolam e mandam para casa que alunos não conseguem fazer sozinhos.

Há algum tempo, tenho acompanhado os casos de uma sobrinha às voltas com os para casa de sua filha. Como é muito engraçada, ouvia as histórias e ria muito. Em alguns momentos, chegava a pensar como ela podia reclamar. Afinal, mãe é para isso também, ajudar os filhos nas tarefas escolares.

Com o tempo, fui prestando mais atenção nos relatos e percebendo que ela tinha certa razão. O colégio manda uma criança de 6 anos fazer uma pesquisa sobre determinado assunto. O aluno está aprendendo a ler, não sabe usar a ferramentas de persquisa na internet. Mesmo que existisse enciclopédia em casa – já caiu em desuso – ela não saberia procurar. Resumo: esse para casa foi para a criança ou para seus pais?

O que o aluno estará aprendendo com essa tarefa, uma vez que ele não a executou? E por que dar uma atividade para os pais, que já são sobrecarregados de afazeres e poderiam aproveitar este tempo com o filho brincando, em vez de despertar neles a raiva de fazer um para casa, uma vez que já saíram da escola?

Saí para jantar com um grupo de amigos. No meio da conversa surgiu o mesmo assunto. O pai estava de mau humor porque ajudava o filho, de 6 anos, a fazer um para casa de seis folhas.

Pensei que não tinha escutado direito, perguntei para confirmar. O menino, de apenas 6 anos, tinha uma folha de para casa para cada ano de vida. Tudo para o dia seguinte. A mesa inteira ficou chocada.

As mães começaram a palpitar. Uma delas citou uma questão que veio em uma recente atividade de seu filho, que é poucos anos mais velho que o outro. Algo sobre elemento faltoso. Ou isso é novo na escola ou perdi essa aula. Nunca ouvi falar sobre isso (procurei no Google e não achei), ela também não. Engraçada que só, disse para o filho: “Elemento faltoso é o seu pai, ponto!”. (O pai em questão já morreu.)

Piadas à parte e sem querer chocar ninguém, o fato é que muitas das coisas que os filhos estudam hoje os pais não sabem mais, ou nunca souberam, porque entraram há pouco no “cardápio” do conhecimento. E não cabe a nós, pais, estudarmos, e sim aos filhos. Eles são os alunos. Os exercícios devem vir de forma que eles tenham capacidade de executar sozinhos. Próprios para cada idade.

Sempre estudei sozinha. Minha mãe me socorria quando tomava recuperação. Sempre em geografia e história, fato recorrente, porque sempre dormia sobre os livros quando estudava para as provas. Aí, na recuperação ela estudava comigo para me manter alerta.

Pergunto: O que passa na cabeça da pedagogia moderna para fazer esse tipo de coisa? Será que não percebem que não adianta muita coisa para a criança? Que ela não aprende por osmose?

Acredito que as escolas têm que exigir dos alunos – dos alunos, e não dos pais. O mundo está competitivo e a moçada está cada vez mais empurrando com a barriga. O desrespeito em sala de aula é grande e o desafio do professor é fazer com que o estudante se interesse pelo aprendizado desde pequeno. Fazer com que larguem o celular para prestar atenção na disciplina deve ser o objetivo principal de todo mestre. Acredito que o professor que conseguir desenvolver uma didática moderna, que desperte o interesse na geração Z de aprender dentro de uma sala de aula, terá grande chance de ganhar o Prêmio Nobel de Educação.

Isabela Teixeira da Costa

Luminárias da moda

image
O rosa quartz está comandando a decoração desde o início o ano. Era a tendência para 2016 que se confirmou. Agradou em cheio. Opções de sofás, almofadas, cadeiras, poltronas, enfim, todos os itens de decoração foram lançados no tom do momento. Mas nem todo mundo pode repaginar toda a casa, trocar todos os móveis. Quem não gosta de ousar tanto pintando paredes – não é qualquer um que segura uma parede rosa em casa –, pode escolher detalhes como almofadas e adornos. Outra boa opção são luminárias.  Existem vários modelos no mercado, com design criativos e de bom gosto. Uma boa estratégia para dar um toque de modernidade na decoração, ficar na moda, e não ter que mexer muito.

ITC

Ser mãe

imageSer mãe! Hoje é Dia das Mães.

Não poderia deixar passar em branco essa data. Primeiro, porque sou filha; segundo, porque sou mãe e terceiro, porque acho esta homenagem mais do que justa e merecida.

Amo a minha mãe e sempre nos demos muito bem. Passei quase toda a vida ao lado dela. Moramos juntas várias vezes. Saí de casa no dia em que me casei. Voltei para casa quando me separei e foi ela quem ajudou a criar minha filha. Só nos separamos quando decidiu morar no sítio. Mas não cansa de me chamar para ir pra lá.

Ser mãe é uma função abençoada por Deus, se não fosse por ele, não teríamos filhos. Nos enche de felicidade, amor, alegria, preocupação, trabalho e culpa. Nunca me senti tão feliz quanto no dia em que soube que estava grávida, parecia que ia explodir. Deste dia em diante, começou um amor inexplicável dentro de mim que só cresce a cada dia. Quando acho que já está enorme, aumenta mais um pouco. Acredito que só as mães entendam isso. Propriedade exclusiva materna!

Alegria tive e ainda tenho em vários momentos com minha filha, e preocupação também. Acredito que continuarei a ter pelo resto da minha vida. Sei que Deus está cuidando dela, pois já a entreguei nas mãos dele, mas mãe preocupa se chega tarde, se não dá notícia, se a voz está diferente quando fala ao telefone…

Culpa sempre senti por causa do excesso de trabalho que me ocupou dias e noites fora de casa quando ela era pequena, e até alguns dias em finais de semana. Ainda ocupa. Minha filha soube superar isso, eu não. Hoje, quando me pede algo que não posso atender, sofro muito…

Educar filho é tarefa difícil. Creio que minha mãe fez um bom trabalho e eu também. Como consegui? Não sei. Acho que pela misericórdia de Deus. Certo dia estava com uma grande amiga da minha mãe, Helena de Castro. Luisa estava comigo. Não lembro direito o que Luisa fez, mas Helena disse: “Como ela é educada!”. Caí na gargalhada, e respondi: “Pegou!”. Vi que tinha feito alguma coisa certa, porque Helena sempre foi muito exigente e observadora.

Acho lindo as mães de coração, aquelas que por algum motivo não puderam ter filhos e optaram por adotar uma das tantas crianças que são abandonadas. Mês passado uma amiga, que aguardava há anos na fila, recebeu seu filho. Ficou numa alegria só. Vai apresentar a criança para as amigas na próxima semana. A família toda foi afetada de forma positiva. O amor inundou a todos.

Este pode ser o último dia das mães que passo com minha mãe e com minha filha. Meu coração está apertado. Com mãe, porque ela já está com 89 anos. Apesar de frágil, está com ótima saúde, mas sei que a idade conta. Com minha filha, porque está partindo para realizar seu sonho: ser missionária. Vai com a minha benção e a de Deus, que é a principal.

Talvez, essa seja a maior e mais difícil tarefa de mãe, criar um filho para o mundo. Minha única filha, querida, amada, amiga, companheira vai fazer o trabalho que o Senhor quer, com um sonho no coração de que eu a acompanhe. Porém eu ficarei aqui, cumprindo o meu papel de filha, pois sei que minha mãe precisa de mim. Cada uma, seguindo o seu caminho, enquanto for preciso.

Feliz Dia das Mães, a todas as mães!

Isabela Teixeira da Costa

Calvície é problema para mulher

calviceTem crescido o número de mulheres com problema de calvice.

O ditado “É dos carecas que elas gostam mais” pode funcionar muito bem para os homens, mas jamais será verdadeiro para as mulheres. O cabelo é considerado um dos itens de beleza da mulher, adorna o rosto. Não importa se curto, longo, chanel, anelado, ondulado ou liso, o importante é que ele está ali, compondo o conjunto facial feminino.

Trata-se de um elemento tão importante que são poucas as mulheres, vítimas de câncer, que, submetidas à quimioterapia, veem seus cabelos caindo e assumem o visual careca. Muitas usam lenço, às vezes para não incomodar as pessoas, mas a grande maioria opta por uma peruca.

O grande problema agora é que tem crescido muito o número de mulheres vítimas da calvície, que nada mais é que a redução total ou parcial dos cabelos em determinada região da cabeça, na maioria das vezes no alto. Isso afeta diretamente a autoestima.

Segundo a American Academy of Dermatology, de um total de 2 bilhões de pessoas no mundo que enfrentam os efeitos da calvície, mais de 100 milhões são mulheres. Por isso tem crescido o número de profissionais que se dedicam à tricologia, que é o ramo da ciência que estuda o cabelo e os problemas relacionados a ele.

Segundo Luiza Ottoni, dermatologista especialista na área, “o afinamento dos fios ou a miniaturização caracteriza o primeiro sinal da calvície, seguido pela redução da fase anágena (fase em que o fio permanece em crescimento no couro cabeludo), comprometendo a densidade normal dos fios. A evolução é lenta e a rarefação do couro cabeludo começa a ser notada de forma progressiva e difusa, poupando, em geral, apenas a linha frontal, próxima à testa. O quadro pode se iniciar na adolescência, mas vemos também casos que se iniciam após a menopausa”.

A calvície está relacionada à genética, pode ser reversível, desde que o dermatologista seja procurado no início do problema. “Os cabelos têm um ciclo de vida. É normal que caiam cerca de 50 a 120 fios por dia, que são naturalmente repostos. No caso da calvície feminina, de modo geral, a paciente não nota a queda acentuada no dia a dia, mas percebe a rarefação principalmente na área do meio do couro cabeludo. Em casos de queda acentuada, percebida pelo excesso de fios no travesseiro e durante o banho, deve-se investigar”, explica Luiza.

A profissional enfatiza que o primeiro passo é procurar um especialista, que fará a tricoscopia – exame que avalia, com ajuda de aparelhos, o couro cabeludo, e o aspecto dos fios para um diagnóstico correto e para definição do tratamento em cada caso.  Quando o tratamento é iniciado precocemente, aumentam-se as chances de um melhor resultado. Os tratamentos variam de acordo com cada caso e podem ser tópicos (soluções capilares) ou orais.

Nos casos mais graves, quando não há chance de reversão, existe a possibilidade de implante. Uma das técnicas mais usadas é a Extração de Unidades Foliculares (FUE), por meio da qual os fios são retirados da parte posterior da cabeça e implantados na área de perda capilar. De acordo com a doutora Cristiane Câmara Alves, em menos de sete dias percebe-se a cicatrização total da área transplantada. “O pós-operatório é bem tranquilo e quase indolor. Podem fazer o transplante homens, mulheres e até crianças’’.

Isabela Teixeira da Costa

Iogurte de Kefir: a bebida da saúde

foto: Healthyfoodhouse.com/Reprodução
foto: Healthyfoodhouse.com/Reprodução

Iogurte de kefir, o queridinho do momento.

Feito do cogumelo de kefir, probiótico cultivado no leite, excelente para a saúde. Já ouviu falar? Eu, nunca! Até outro dia, quando minha prima, Lucia Marina Castilho, depois de entrar no meu site e vasculhar as crônicas decidiu ligar e sugerir este tema.

Foi logo falando: “Escreve sobre cogumelo kefir. Já tomou iogurte de kefir?” Nem sabia do que estava falando, se era grego ou russo. Descobri que veio do Oriente, mas que recebeu de uma amiga francesa e desde então toma uma xícara do iogurte toda manhã.

Como ela mesmo se classificou: é idosa e obesa, filha de pai e mãe diabéticos. Tinha tudo para já estar com a doença, e nada. Completamente saudável. Não tem nem colesterol alto, para desespero de sua médica, que fica sem argumentos para exigir que emagreça.

Lu, como é chamada pelos amigos, tem certeza de que o bom resultado dos exames se deve ao uso constante do kefir. “Pode não curar o diabetes, mas que segura a doença, tenho certeza que segura”, afirma com segurança máxima. Pedi que me explicasse o que era.

Kefir é um micro-organismo vivo, assim como o Yacult. Não é comercializado, mas feito em casa, no leite de vaca, cabra, ovelha, soja, coco ou arroz. Pegue um pote de vidro, coloque 2/3 de leite em temperatura natural (18 a 30 graus),  coloque os grãos de kefir. Deixe um terço do pote vazio, para o ar. Tampe e deixe em temperatura ambiente por 24 horas. Os grãos vão fermentar e proliferar. Depois, é só coar e o leite terá virado um iogurte. Coloque na geladeira e estará pronto para beber. O sabor é agridoce, refrescante. Os grãos, depois de coados, podem ser colocados em outro leite e assim por diante. Eles não gostam de frio nem de metal.

Fui pesquisar os benefícios do kefir e descobri que é a bebida milagrosa. Cura tudo, melhora qualquer coisa. Acho que vou começar a tomar hoje mesmo. Vejam só: é bom para o sistema imunológico, melhorando a resistência contra inúmeras doenças com o coração e problemas circulatórios; regula a pressão sanguínea; regula o açúcar no sangue, melhorando o diabetes; reduz o processo de envelhecimento; alivia reumatismo, tira dores de extremidades e dores musculares; impede o aparecimento de câncer e pode até curá-lo em alguns casos.

E mais: melhora as funções hepáticas e tira problema de vesícula; alivia dores de cabeça e enxaquecas; cura bronquite, asma, tuberculose, elimina a tosse e tira o catarro, cura alergias; alivia músculos enrijecidos e relaxa os músculos da nuca; resolve problemas de insônia e tonturas; queima gorduras e melhora a tireoide; tira a acidez estomacal e resolve problemas digestivos e úlceras; ajuda em problemas de vista cansada e até casos de catarata.

Ainda: fortalece a raiz dos cabelos e evita a calvície; cura problemas renais, melhora a urina e elimina cálculos renais; baixa o colesterol, diminui a hipertensão e cura hemorroidas; se passar no rosto, cura a acne; resolve problema de prisão de ventre, diarreia, colites, candidíase, inflamações intestinais, é bom para males do cólon; é rico em cálcio, ajudando a evitar ou melhorar a osteoporose; é bom para o pâncreas e a próstata; melhora a ansiedade e a depressão, melhora o astral, dando mais alegria.

Depois de ler, tantas vantagens me remeteram àquelas “garrafadas” de antigamente que caixeiros viajantes vendiam prometendo curar desde verruga até doenças graves.

É ou não a solução para o século 21? Se o kefir fizer pelo menos um terço do que dizem, estamos feitos. E o melhor: é de graça. Os grãos são passados de uma pessoa a outra, e cultivados em casa.

Já existem alguns sites falando no assunto e a revista Encontro fez matéria, na sua edição digital, sobre o cogumelo que está virando o queridinho do momento – também não é para menos.

A indicação veio de uma pessoa confiável, veterinária experiente, que consome o produto há anos e comprova na sua vida os bons resultados. Uma coisa é certa: mal não faz, promete muita coisa boa, então vale a pena experimentar.

Isabela Teixeira da Costa

Café Coworking

BH sempre traz novidades. Recebemos o primeiro café coworking do país. Não é demais!

O Guaja Casa veio para inovar. O chef Pedro Mendes montou uma equipe de primeira comandada pelos chefs Vitor Rabelo, com especialização em gastronomia brasileira e Priscila Lucena, especialista em confeitaria e a bartender Cibele Guimarães, da Drinks por Jezebel. Juntos criam opções que vão desde o café da manhã e a mesa de lanches oferecida ao longo do dia para os frequentadores do café-coworking aos drinks, hambúrgueres e petiscos que garantem o sucesso do Bar do Convés.

O GUAJA Casa – inaugurado em fevereiro – é um projeto dedicado à comunidade criativa da cidade, com o conceito de coworking, oferecendo ambientes para o networking entre os frequentadores. A proposta é apresentar diferentes criações com a utilização de ingredientes regionais.

Suco Guaja
Suco Guaja. Foto brunosenna

Suco de Guaja – Quem visita o GUAJA Casa pode experimentar o exclusivo suco de guaja. A fruta fictícia foi criada para representar o projeto e faz parte, inclusive, de sua identidade visual, desenvolvida pela premiada Greco Design. A “guaja” é nativa da região de encontro do Cerrado com a Mata Atlântica, situação predominante na região metropolitana de Belo Horizonte. Para desenvolver o suco Cibele Guimarães buscou sabores que a remetessem à imagem da guaja: “me inspirei na aparência da fruta idealizada, sua cor, textura e os sabores a que ela me remetia.” O resultado foi um suco visualmente atrativo, de cor forte, rosado, com sabor que mistura acidez com leve doçura.

Café-coworking – Uma mesa de café com um buffet de lanches e confeitaria fica disponível

Foto bruno Senna
Foto bruno Senna

durante o horário comercial, com o intuito de deixar os coworkers à vontade, como se estivessem na própria casa. Segundo o chef Pedro Mendes, a escolha dos quitutes é feita para resgatar memórias do aconchego da casa e também da infância. “Montamos a mesa com alimentos integralmente produzidos na casa como pães de queijo, bolos, pães, biscoitos, granola, iogurtes, sucos, geleias e patês”, conta. Não é aberto ao público, apenas para usuários do coworking.

Bar do Convés (hamburgueria e drinks): A partir das 18h, parte do espaço e a área externa do GUAJA Casa se transformam no Bar do Convés, que funciona como hamburgueria artesanal,  oferecendo também uma variada carta de drinks. A ideia de trabalhar com hambúrgueres veio a partir do sucesso dos sanduíches criado por Pedro Mendes para o bar do Murinho, na  Alfaiataria. As opções criadas pelo chef passam por três linhas da cozinha: mineira, vegetariana/vegana e clássica. Todos com nomes bem criativos inspirados na arquitetura da cidade e pessoas que marcaram época. Na foto o vegano Sulacap, que reúne pão ciabatta, mix de cogumelos, crudité de cenoura e abobrinha, tomate sweet grape, passas, rúcula, broto de alfafa e molhos do chef.

ITC

Serviço

GUAJA Casa – Avenida Afonso Pena, 2.881, Funcionários – Belo Horizonte – MG
Horário de funcionamento: Segunda a sábado de 18h às 0h30
Informações: (31) 3235 – 9191

Vamos ser feliz

foto Jony Cunha
foto Jony Cunha

O Brasil está passando por um período difícil. Esta crise tem levado as pessoas a um nível de estresse, aperto financeiro e preocupação que tem gerado peso na vida, de uma maneira geral. Como ser feliz?

Os empresários não querem arriscar investimentos, pois não sabem o que acontecerá amanhã; quem é funcionário está inseguro, sem saber se terá emprego no próximo mês. A incerteza é geral. O cenário não é bom e parece que até a luz no fim do túnel se apagou.

Aí você lê o título desta crônica e pensa, essa aí enlouqueceu. Escreve tudo isso e quer que a gente seja mais feliz. Mas é isso mesmo. Sem querer dar uma de autoajuda, como vamos enfrentar a situação e viver essa crise depende de cada um de nós.

Estamos sobrecarregados, trabalhando o dobro para ganhar menos da metade. Temos que ser criativos para vencer cada dia, mas não podemos abrir mão de aproveitar as oportunidades que surgirem para relaxar, divertir e ser felizes. Se vivermos só para o trabalho, nos trancarmos em casa com uma atitude pessimista, só faremos mal a nós mesmos.

Há tempo para tudo na vida, o importante é o equilíbrio. Não é à toa que na Bíblia está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz”.

Por isso, devemos separar o tempo para o trabalho, mas também para o lazer, para a família e os amigos. Temos que ser positivos, ter bom humor, fé e esperança em um futuro melhor. Isso acaba contagiando as pessoas que estão à nossa volta. A felicidade não pode depender de fatores externos, deve vir de dentro de nós. Devemos ser sinceros, autênticos, nos aceitar como somos, com defeitos e qualidades, e tentar ser a cada dia melhores.

Duas qualidades que o ser humano deve desenvolver para ser mais feliz: a gratidão e o perdão. Ser grato a tudo que temos e a todos que passaram por nossa vida e nos ajudaram é fundamental. Esse sentimento de reconhecimento é a base de um bom caráter. Nada pior do que alguém que cospe no prato que comeu, e, infelizmente, é o que mais se vê nesta vida.

O perdão não é sentimento, é escolha e mandamento. Perdoar é se libertar, pois evita guardar mágoas que fazem mal a nós mesmos. Quando decidimos perdoar, mesmo que ainda tenha dor em nosso coração, sem perceber, a magoa e a dor vão se dissipando. O perdão tira de nós o sentimento de vingança, de fazer mal ao outro. E com isso nos tornamos mais felizes e mais generosos.

Pode ser difícil em um primeiro momento, mas não custa tentar. Garanto que o resultado será maravilhosamente surpreendente.

 

Isabela Teixeira da Costa

Café: o pretinho da moda

Foto Nespresso/divulgação
Foto Nespresso/divulgação

O pretinho básico sempre esteve em alta na moda. Demorou, mas chegou com força também na gastronomia. O café agora domina.

Apesar de sempre estar presente na mesa dos brasileiros, a tão apreciada bebida, responsável por boa parte da economia desde a época do descobrimento, nunca esteve tão in.

E quando a moda pega, o consumismo chega com tudo. As máquinas de café espresso que demandam a colocação do pó no dispenser ou no copinho de metal evoluíram e deram vez às que usam cápsulas. Cada uma mais linda que a outra, ocupam lugar de destaque nas salas e cozinhas gourmets.

Os cafés são aromatizados com uma infinidade de sabores, que a gente fica na dúvida sobre qual escolher. Intensidades variadas – desde o mais suave até o mais forte e encorpado – para agradar a diferentes paladares. O açúcar ou adoçante é supérfluo, porque o bom mesmo é sentir todo o sabor do café, sem interferências.

Os produtores de café conseguiram quebrar a patente das cápsulas e lançaram o produto. Porém, deve-se ter cuidado: outro dia, comprei cápsulas “genéricas”, de um café que gosto muito, mas elas vêm com aberturas no fundo. Não sai o café, mas exala o aroma. Tive que passar plástico-filme em cada uma para manter o frescor até ser usada. Uma fria.

Se já era bom sentar em volta da mesa para bater papo tomando um cafezinho, ele agora é o assunto da roda. E como rende a conversa. Café é agregador. Quem faz uma reunião de trabalho ou recebe uma visita sem servi-lo? É a bebida das boas-vindas, do quebra-gelo, da aproximação. Não sou ninguém se não tomar uma boa xícara de café pela manhã, e nada como um cafezinho depois do almoço para enfrentar o segundo turno do trabalho.

Disso tudo, o melhor é que essa bebida é dos poucos alimentos que não fazem mal à saúde. Coisa rara hoje em dia. A cafeína nos mantém acordados, melhora o humor, estimula o sistema nervoso central, mantém a atenção e ajuda na respiração. Muitos pontos positivos em uma substância só.

Outras qualidades do café: atrasa a digestão, acelera o metabolismo e atenua a sensação de fome. Resultado garantido de perda de peso, ideal para quem está de dieta. Pode ajudar no tratamento da enxaqueca, e na ação preventiva de algumas doenças graves, como Parkinson e Alzheimer, pois ajuda a bloquear os efeitos de um neurotransmissor chamado adenosina, melhorando a memória.
O café tem substâncias antioxidantes que ajudam a eliminar os radicais livres, tem componentes que auxiliam na redução da glicose, e insulina, bom para quem tem diabetes (só não pode tomar o café com açúcar).

Essa bebida mágica também tem propriedades anticancerígnas. Algumas pesquisas provaram que pessoas que beberam café diariamente reduziram os riscos de câncer esofágico, cancro da faringe e oral. Para completar, protege o fígado.

Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia, mas aí vai: se você não gosta de café, sugiro que comece a praticar, só vai sair ganhando.

Isabela Teixeira da Costa

Papo de decoração

Pedro
Pedro Ariel Santana, diretor da Casa Cor. Foto Casa Cor/divulgação

O arquiteto Pedro Ariel Santana, diretor de Relacionamento e Conteúdo da Casa Cor, faz palestra de decoração, em Belo Horizonte, na sexta-feira, 6, para grupo fechado de convidados.

Falará sobre as novidades apresentadas no Salão do Móvel de Milão e as tendências do design e da decoração. Nos últimos anos, o profissional tem viajado o mundo para conferir, de perto, diversas mostras do setor.

O encontro abre a temporada do projeto Casa Cor e Conversa, que vai receber 80 arquitetos e designers de destaque em Minas. Também terá apresentação dos empreendedores Leandro Araújo e Roberto Andrés da Hometeka, plataforma que apresenta conteúdo sobre projetos do mundo inteiro, guias de materiais, dicas de decoração, design e novidades da área.

Após o evento, será servido um brunch para os convidados.

Sexta-feira, 6, 17h30, Mobília Soluções Corporativas, só para convidados.

Flávia Freitas