Amo biscoito

Hoje é comemorado o Dia Nacional do Biscoito. Como sou uma amante inveterada de biscoitos não poderia deixar esta data passar em branco.

Eu amo biscoito de todo tipo. Nada melhor para mim que um cafezinho bem gostoso acompanhado de um petit four, seja ele salgado ou doce.

Sou bem eclética no que diz respeito a essa iguaria – isso mesmo, biscoito para mim é iguaria – gosto desde o tradicional e popular de maisena ao mais refinado, só não encaro o de nozes, porque de todas as frutas secas ela ée a única que eu não gosto. Outro dia minha irmã chegou a dizer que não vivo sem um farináceo, se com isto ela estava se referindo a biscoito, pura verdade.

Fomos criados na 1ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, que fica na Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça ABC, que hoje não existe mais. É no cruzamento das avenidas Afonso Pena com Getúlio Vargas. Minha mãe era ativa lá. Membro da SAF, organista da igreja. E toda semana o revendo Wilson nos visitava de tarde lá em casa, e minha mãe sempre o recebia com uma grande bombonier cheia de biscoitinhos de nata (tipo quebra-quebra) que fazia com maestria, e ele amava. Enquanto conversavam ele comia os biscoitos com café, e ainda saía de lá com uma vasilha cheia deles para levar para sua esposa, d. Noemia. Quanta saudade.

Outro dia, minha irmã e eu estávamos conversando e discutindo qual era a diferença entre biscoito e bolacha, e não chegamos a nenhuma conclusão. E não é que recebi um texto da Marilan que ajudou a esclarecer essa dúvida? Vamos lá:

“Biscoito vem da junção das palavras em latim “bis” (duas vezes) e “coctus” (cozido). A técnica de assar o alimento duas vezes é o que garante suas características, como por exemplo, crocância e durabilidade. O termo bolacha surgiu de “bolo”, do também latim “bulla”, que tem significado de “objeto esférico”, com sufixo “acha”, que quer dizer diminutivo.

“Uma curiosidade é que “biscoito” entrou primeiro na língua portuguesa, talvez por isso ele seja mais popular. No entanto, “bolacha” é muito utilizada no Sul e em São Paulo, mas ainda há regiões que convivem com as duas palavras. Segundo a Marilan, as palavras são sinônimas, a preferência se dá por conta de regionalismos e costumes. Sua produção é feita com massa de farinha de cereal, que pode conter ou não açúcar, gordura ou levedura.”

Encontrei no site caminhodovinho.tur.br a história do biscoito. De acordo com suas pesquisas, “diz a lenda, que os antigos comiam grãos crus, moendo-os lentamente e triturando com os dentes, com isso surgiu a ideia de se amassar os grãos entre duas pedras, misturando água àquela massa e secá-la ao fogo, tornando-a numa pasta seca e dura.

O biscoito surgiu da necessidade de viajantes carregarem seu próprio alimento, no caso o pão, e esse precisava ser cozido duas vezes, para ter menos umidade e, assim, durar mais tempo. Ele virava, portanto, um “pão duro”. A forma que o pãozinho seco tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de “pão do viajante”. Esse pão também foi usado para alimentar soldados durante guerras.

A popularidade do “biscoito” aumentou, rapidamente e, na Europa, em meados do século 17, começaram a adicionar chocolate ou chá ao biscoito. Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investia-se nos mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda. Este súbito crescimento do comércio de biscoitos determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento para sua fabricação – ali começava a industrialização do biscoito.

Entre os egípcios, os biscoitos já pareciam bolachas secas e eram servidos adocicados com mel – uma vez que o açúcar ainda não era conhecido. Eram objeto de gentileza entre a casta nobre, os biscoitos feitos para dar de presente aos amigos. Na época, um especialista em fabricar os biscoitos era em geral um escravo, já que a receita era passada de geração para geração entre estes. Um especialista em biscoitos podia ser comprado, alugado ou tomado à força. Era um escravo de luxo.”

Para quem gosta de biscoito e de doces, a Marilan mandou receitas de três sobremesas especiais com cookies, tortinhas e wafers. Quem animar pode fazer uma delas (ou todas) ainda hoje para celebrar esse dia em grande estilo. Eles garantem que todas elas são fáceis de preparar e muito gostosas. Veja na parte de receitas, abaixo.

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